quinta-feira, 17 de novembro de 2011

GUINÉ-BISSAU: ACORDEMOS!

GUINÉ – BISSAU – ACORDEMOS
COMITÉ ABEL DJASSI

EDIÇÃO

                                                                                                                    
                                                                                                  


I – EDITORIAL

“POVO” DA GUINÉ


Tal como ontem resistimos e lutamos contra a penetração e ocupação do nosso territórios por estranhos “NALAS”, ou seja, ocupadores de territórios alheios, portadores de comércio desigual e traficantes da nossa juventude como escravos; e, mais tarde lutamos e vencemos o Colonialismo Português; hoje, por maioria de razão, habituados a lutar e vencer, devemos redobrar esforços para fazer crescer a nossa consciência nacional, a luz do grito de apelo lançado no poema publicado na 1ª EDIÇÃO; “TIU UPADAI GUMIS KIRSINTINU KORSON”.

O que significa, que a alma do Tio Upadai Gumis nos ilumine para a rápida tomada de consciência nacional (Upadai Gumis, já falecido, foi um dos sobreviventes do Massacre de Pindjikiti de 1959). Para que assim, deste modo, possamos corresponder à chamada do Comité Abel Djassi e “Dismantcha N´Buludju Zain Lopes”. Quer dizer, abrir o embrulho Zain Lopes, que nos aportará os segredos e as ferramentas para a luta que estamos a travar contra a política reles dos “Tabernerus e Katchur-Mangus” “Tabernerus”, comerciantes de baixo nível, “Katchur-Mangus”, animais que não escolhe meios para atingirem os fins.

Portanto, vamos lutar para vencer. Vencer para honrar os nossos Heróis e Mártires; honrá-los para lograr uma Guiné-Bissau de prosperidade para os seus filhos, motivo porque lutaram e deram as suas próprias vidas.

Esta 2ª EDIÇÃO do Comité Abel Djassi, na esteira do que foi a primeira edicao, incide sobre temas nacionais a procura de resgatar a verdadeira GUINENDADE, caracterizada pela solidariedade, integridade, honestidade e liberdade, virtudes que sempre acompanharam o Guineense  e pelos quais nunca deixou de lutar.

O amor a pátria, e o desejo ao progresso constituíram e ainda constituem pilares onde se alicerçam e se interagem os esforços dos povos da Guiné-Bissau desde há muitos séculos.

Caros concidadãos; vejamos hoje o que diferentes regimes e governos que tomaram conta do país desde a «proclamação do nosso Estado soberano em 1973» fizeram ou não fizeram:

 No mono partidarismo, conhecemos o terror, matanças, civicias, desentendimento, toda a espécie de abusos de poder e o desmando económico e social.

A partir de 1994, entramos no multipartidarismo com a 1ªs. Eleições. Esta fase da nossa triste história que aspirávamos poder trazer melhorias nas nossas vidas veio a caracterizar-se por cenários piores do que no mono partidarismo.

No mono partidarismo (1973 – 1994), tivemos cinco (05) Chefes de Governo e dois (2) Chefes de Estado;

No multipartidarismo (1994 – presente data) tivemos:
Doze (doze) Chefes de Governo e sete (7) Presidentes da República; em apenas dezasseis (16) anos; contra os vinte (21) anos do mono partidarismo.

Nesse período, assistimos a mais violência, matanças, distriuição, desorganização do Estado e da sociedade, delapidação económica, perversão de valores e total degradação económica, cultural e social.

O editorial desta 2ª EDIÇÃO do Comité Abel Djassi, fica por aqui, os nossos companheiros e novos leitores, terão a oportunidade de ver aprofundas outras questões nacionais ainda nesta edição nas rubricas:

Nossa identidade, nossos valores. A ABORDAGEM GENÉRICA E O TEMA ESPECÍFICO


O Tchon Malgós, nosso companheiro, o editor do Comité Abel Djassi, aproveita  para saudar efusivamente os companheiros de luta que aderiram massivamente, na 1ª EDIÇÃO, trazendo críticas, comentários e sugestões, extremamente valiosas que permitiram o melhorar desta 2ª EDIÇÃO. O Comité Abel Djassi começara a publicar paulatinamente as numerosas contribuições e espera mais adesões e mais companheiros de luta.

Cientes de que o caminho será longo o nosso lema é a paciência e trabalho; a nossa luta é sem armas; a nossa luta é nas urnas; em democracia, restituir a dignidade ao Guineense. A próxima edição promete muito, aguardamos mais contribuições para uma ainda melhor 3ª EDIÇÃO.

 Caro concidadão, não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, seja dos primeiras nesta longa mas vitoriosa luta.

 Até breve… 

TCHON MALGÓS. 
       




II- Nossa identidade;  nossos valores.


A nossa identidade, nossos valores é uma rubrica que pretende ir ao encontro dos nossos concidadãos tentando com eles compartilhar os nossos sentimentos de reconhecimento das figuras emblemáticas da nossa História heróica de resistência secular e resgatar os valores morais, culturais, etc. dos nossos povos.
Não pretendemos excluir ninguém, tal como o afirmamos na 1ªEdição. Por isso contamos com a vossa franca colaboração o que certamente contribuirá para o refundar da nossa identidade e os nossos valores esquecidos.


Na edição anterior afloramos algumas ideias sobre o patrono do Comité do seu nome de luta ABEL DJASSI, como é de dominio público e internacional do nosso saudoso Amilcar Lopes Cabral, teve que adoptar o nome de luta Abel Djassi porquanto na clandestinidade porque perseguido por  sistema colonial,
Também referimos o nome de luta Zain Lopes companheiro e camarada do nosso patrono que nas prisões da Policia politica Portuguesa passava por este nome; enquanto, na verdade se tratava de RAFAEL PAULA GOMES BARBOSA, então presidente do Comité Central do Movimento de Libertação-PAIGC, liderado por AMILCAR CABRAL.

Nas fotos  apresentadas vemos:



Amilcar LOPES CABRAL, Abel Djassi o seu nome de luta  e dois dos seus camaradas: FRANCISCO MENDES e OSVALDO VIERA; percorrendo as matas da Guiné e o mundo em busca da imancipação e independencia dos povos da Guiné e Cabo Verde. Abel Djassi, arquitecto e pai das nacionalidades Guineenses e Caboverdeana.




 Rafael Paula Gomes Barbosa, Zain Lopes seu nome de luta e seu  companheiro Henry Labery;  percorrendo as tabancas da Guiné e o mundo em busca da liberdade e democracia para os Guineenses. Nesta foto, participando em Dakar, na primeira conferência Pan-Africana de identficação de melhores caminhos para a transição politica em Africa; 1992. Zain Lopes, apesar da idade e das vicessitudes porque passou, mantinha-se fiel  à linha que com Abel Djassi traçaram.



       
 III-A FARSA DO TABERNEIRO
    

O Comité Abel Djassi pretende que os Guineenses se levantem e se unam para em conjunto e em uníssono dizermos BASTA a miséria, mentiras e corrupção.

 Vamos mudar e podemos mudar!!!

O que tem acontecido com os governantes que até aqui dirigiram a Guiné, o fizeram na base de mentira, falta de honestidade e desrespeito à dignidade dos Guineenses.

 Sem escrúpulos levaram os Guineenses a votarem neles na base de mentiras, projectos irrealistas com fundo pessoal ou seja envolvido de interesses puramente pessoais e familiares.

O desrespeito aos valores da Honestidade, Solidariedade, Integridade e Guinendade constitui uma das causas imediatas dos males e do poder que temos, por isso o Comité Abel Djassi quer virar a pagina, combater esses males que quase cristalizaram na nossa sociedade e que são impostos aos Guineenses pelos diferentes governantes.

 Despertai Guineense!!!!

O Comité não está contra ninguém  em  pessoa, mas infelizmente os que governam neste momento,  o fazem com muitas mentiras e desonestidade, o que contraria os princípios e valores pelos quais lutamos; por isso são objecto do nosso combate e de todos guineenses amantes de uma democracia mais justa, mais transparente…

Porque usar e abusar do " Sumbia de Cabral"  para servir somente como elemento de propaganda e demagogia em nada pode servir de solução… se na  cabeça de quem o usa nada de bom pensa para esse povo e muito menos algo de bom para os camaradas de Cabral, pelo contrário vai matando cada dia os ideais de Cabral com as suas mentiras e desonestidade… até ao ponto do seu sumbia ficar sujo de sangue dos camaradas que barbaramente são assassinados  por motivos fúteis e só porque defendem ideais diferentes e questionam a sua liderança em Democracia.


Curiosamente, todos estes actos acontecem durante mandato do Srº Carlos Gomes Júnior, como chefe do Governo.

 Pagar salários míseros todos os meses e retirá-lo através de subida sistemática dos preços de produtos da primeira necessidade, do combustível e gás butano para enriquecer a PETROMAR, A PETROGAL, A AGÊNCIA SAGRES e BAO criando assim oligarquia financeira composto pelos seus (Esposa, cunhados, genros, familiares com alguns sócios sujos metidos pelo meio), concentrando nele e nos seus tudo o que retira de forma burlosa e abusiva no magro rendimento do Guineense, comportando-se como um verdadeiro TABERNEIRO, constitui uma autêntica afronta; isto é, deshonestidade e desrespeito para com este povo sacrificado e martirizado que não vê dias melhores chegarem, devido a uma ausência total de medidas correctivas de governação viradas a satisfação das necessidades básicas da população, tais como o controle da inflação, a mediação dos preços dos produtos da 1ª necessidade.


Agora é moda!

Falar da dita “Auto-estrada”, que não é nada mais nada menos do que um simples troço que a ninguém mete inveja, mesmo para aqueles que nunca tiveram oportunidade de viajar para outras paragens e verem por lá o que é uma Auto-Estrada e como são executados os seus acabamentos, as suas dimensões, os passeios, os espaços reservados aos peões aos transportes públicos etc. etc.

Quem não se lembra do monumental projecto desta “Auto-Estrada” dos finais dos anos 70?

Quem não sabe que o espectáculo  que hoje assistimos é uma demonstração das fragilidades do Governo, a constatar pelas dimensões reduzidas a que a estrada ficou votada. Basta olhar para o projecto originário desta actual estrada que previa tudo e mais alguma coisa (ver o específico), menos os semáforos de pouca vergonha que de um dia para o outro transformaram-se em semáforos intermitentes (como “djambureres”) o que veio a criar mais transtornos ao trânsito e aos peões.


É isso é que se chama infra-estruturas para um Pais que se reclama querer um desenvolvimento sustentado com todo o elogio que temos estado a assistir dos parceiros, nomeadamente do B.M. e F.M.I?

Aonde estão estes parceiros que pelos vistos assistem este espectáculo mudos e serenos até que um dia se surpreendam com uma explosão?.. tal como tem acontecido ciclicamente sem grandes novidades para quem é observador atento.

É isto que se espera de um pais com mais de duas décadas de independência que contou com apoios jamais recebidos por nenhum pais após a sua independência? Apoios esses incondicionais que foram todos parar nos bolsos daqueles maus filhos dessa terra que ainda estão sobrevivo e continuam a delapidar o nosso património que  neste  governo o caso mudou de cara para o Srº  Carlos Gomes Júnior?


Ainda sobre as estradas!


Que pouca vergonha e falta de sensatez…

Quem não sabe que esta “Auto-Estrada” exibida todos os dias  como bandeira, que por sinal devia ser construída  há 30 anos atrás e melhor, além de ter recebido para a sua construção um montante que não foi aplicado como de resto as imagens falam por si; o remanescente para o seu bolso e dos seus, sem pensar no transtorno que a restrição do projecto pelo seu interesse pessoal provoca no transito e movimento das pessoas.

  É falta de honestidade e desrespeito ao Guineense que merece o melhor do seu sacrifício, pois o dinheiro que se aplicou e aquele que não se aplicou serão pagos pelos Guineenses, seus filhos, netos e bisnetos. Tem que se mandar PARAR!!!!

Ainda sobre as estradas!

Vejam o que aconteceu no troço, aliás na estrada “QG”_ “Antula”. É uma vergonha chegar-se a esse ponto. Os espaços para os passeios são maiores do que as duas faixas da estrada juntas. A que se deveu a isso? Falta de fiscalização por negligência grosseira? Desvio de procedimentos?

Ou algum gato escondido com o rabo entalado na porta!?

Só o Senhor Carlos Gomes Júnior e a sua equipa sabem explicar… (Até já se fala de luvas…de casas construídas em tempo recorde aqui e acolá para o responsável do pelouro e oferecidas ao DG do mesmo pelouro, assunto sobre o qual voltaremos em edições futuras).

Não nos conformemos. Vamos exigir responsabilidades. Vamos pedir explicações.

Assiste-nos esse direito que resulta do facto de termos sido nós a fonte de legitimação dos governantes, nós “o povo”.


Nós é que entregamos o poder aos governantes através das urnas para cumprir um determinado mandato para servir os nossos interesses, mas o Carlos Gomes está a defraudá-los a favor dos seus interesses e dos seus compartes.

A Governação deve obedecer determinados critérios que não devem ser manipulados a bel-prazer dos governantes.

 Esses critérios devem ter em conta os interesses dos governados, o que quer dizer, os interesses da colectividade pela qual governa-se.

O que constatamos é que o actual Governo de Carlos Gomes está a delapidar o património de todos nós pondo em causa os nossos interesses, utilizando o Estado e sua a máquina  para se enriquecer.

Esta prática viola e põe em causa os ideais do comité Abel Djassi e de todos os cidadãos amantes desta bendita terra de CabraL.

 
Porque quando:
Convence a opinião internacional com discursos demagógicos em nome de unidade nacional e democracia, e não consegue no seio do seu próprio partido estabelecer um diálogo interno e muito menos com a oposição; cria secreta privada para liquidar opositores e semear intrigas e contradições no seio das chefias militares, entre chefias militares e presidente da república, manifestando-se como um autêntico sepulcro caiado, quando por fora tudo aparenta lindo, no seu interior uma podridão; tudo isto não tem outra interpretação. Isto significa, desonestidade e desrespeito para com o “povo” Guineense que não o MERECE.
Não vamos aceitar mais ser enganados, defraudados.


Não vamos aceitar mais a instalação de monstros políticos no Pais!!!

Por  isso é que o Tchom Malgós, na sua 1ª edição fez publicar um imemorável poema de um lutador incansável pela liberdade independência e democracia guineense que preferindo manter por enquanto o anonimato, alerta que:

a)   “O povo não é burro e preso atrelado;
b)  O Povo não é tolo;
c)    Ele sabe, viu e conhece;

Por isso, Ele vai erguer-se, vai levantar-se…Porque a mentira é efémera…”

Tudo isso para chamar a atenção para o que se vive hoje e o que poderá vir a acontecer amanhã se não tomarmos a consciência e medidas… para dizer basta.

O Comité Abel Djassi convida a todos os Guineenses a  MUDAR, porque podemos  MUDAR e  MANDAR PARAR o SUMBIA-DE-SANGUE, TABERNEIRO,  porque não MERECEMOS.



ACTUALIDADE
I
Ø Mais de 60 combatentes da Liberdade da Pátria saíram a rua em Bissau no dia 10 de Novembro de 2011, em representação de muitos do seus camaradas, reivindicando o aumento das pensões de cerca de 40 USD Americanos ao quer corresponde a 14.000 francos cfas que auferem por mês.
Ø Combatentes da Liberdade da Pátria a viverem no limiar da pobreza?! Vejam só…

II
Cartógrafos reclamam 2 meses de Salários em atraso, suspendendo os trabalhos; o que poderá vir a comprometer a realização das eleições.

III
Como se isso não bastasse, agora vem o srº Taberneiro, a propósito da nossa selecção Nacional de futebol que pelos vistos não teve o apoio merecido por quem de direito, declarar contra tudo e todos que assume todos os compromissos da Federação, do Ministério da tutela e renova automaticamente e de boca cheia o contrato com o treinador Norton de Matos. Que pouca vergonha. Que tamanha usurpação de competências…

 
Tal como na edição anterior estamos aqui de novo para renovar a nossa forte determinação em mudar o estado das coisas… o que só será possível com a inestimável participação e colaboração dos nossos concidadãos…
Hoje ensaiamos abordar um tema da actualidade. E na próxima edição o que pensa?
Até breve…

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

GUINÉ-BISSAU: ACORDEMOS!

                                               Comité Abel Djassi

               


Povo da Guiné.                      

A necessidade que tivemos nos anos 30, 40, 50, 60 e 70 em unirmos e lutarmos pela nossa independência, é a mesma que temos hoje na luta pela tomada de Consciência Nacional. Ela nos levará a uma Guiné que os nossos heróis sonharam e pela qual muitos deram a sua juventude, inclusive a vida.





O blogue Comité ABEL DJASSI, propõe envolver  todos os guineense; desde os jovens, velhos, mulheres, homens na tomada de CONSCIENCIA NACIONAL, onde os valores da GUINENDADE, da SOLIDARIEDADE, da INTEGRIDADE, da HONESTIDADE, da LIBERDADE, da referência aos nossos heróis e ao nosso passado glorioso da resistência a independência possam voltar a ser revalorizados como foi sempre e era o sonho do nosso Saudoso líder Amílcar Cabral.

Valor da GUINENDADE, porque somos seres humanos que Deus quis que vivamos juntos, com afinidades linguísticas e culturais que se entrelaçam entre si, onde as diferenças mantidas em unidade constituem a beleza que anima as nossas almas em viver e ser Guineense e, que a unidade dessas diferenças sempre nos serviu para alcançarmos as nossas vitórias.

SOLIDARIEDADE, pois o Guineense é solidária, o Guineense é tão solidário que é capaz de dar o último que tem ao mais necessitado. Em qualquer família Guineense por mais carente que seja, recebe um hóspede com todo o que tem. Ainda o valor da solidariedade Guineense dá-se ao luxo de sempre guardar comida para uma visita, hospede ou um viajante. Tudo isso demonstra que o Guineense jamais foi egoísta, jamais deixou de pensar em nós, jamais pensou em açambarcar o que é de todos nós.  

INTEGRIDADE, o Guineense, sempre viveu em paz com a sua alma, porque sempre fez o que quis fazer tomando em conta o próximo e de forma coerente. Fiel aos seus princípios, ao seu pensamento, ao seu valor social. Longe da intriga, mesquinhez e de "boltia boltia".

HONESTIDADE, o Guineense foi sempre honesto, nunca quis o que não lhe pertence e muito menos o que é de nós ou melhor de todos. A força da honestidade do Guineense deu-lhe a dignidade universal. Guineense prefere o mais grande sacrifício para poder conservar a dignidade e a honestidade da família e da sua pessoa. O Guineense é capaz de suicidar-se quando confrontado com acto de desonestidade.

LIBERDADE, o sentimento da liberdade no povo Guineense foi sempre  o seu manifesto, o Guineense nunca quis que dependesse de alguém, muito menos que a sua liberdade de pensamento e acção fosse comprada por alguém, por grupo ou por outra nação. O Valor da LIBERDADE do Guineense é intrínseco a Ele de tal forma que resistiu a todas as formas de privacidade da sua Liberdade ou de subjugação, tendo sido forçado por isso a optar pelo último recurso… pegando em armas para reconquistá-la.

Guineenses: o nosso país está ameaçado, está em perigo! Está ser fustigado pela corrupção, enriquecimento ilícito, falta de moral, falta de honestidade e integridade, falta de princípios, mentiras e intrigas.
Na nossa Guiné de hoje ninguém acredita que é possível um provir onde os jovens possam sonhar, onde todos nós possamos aprender de novo o significado das palavras e seus conteúdos como GUINENDADE, SOLIDARIEDADE, INTEGRIDADE, HONESTIDADE e LIBERDADE.

 Chegou a hora! Nós, mas todos nós de nos levantarmos para pôr cobro a inércia em que o Guineense se encontra, ao ponto de aceitar coisas miúdas, aceitar mentiras em vez da verdade, aceitar desonestidade em vez da honestidade, negar a solidariedade do Guineense em beneficio do seu interesse pessoal, onde as referencias não dizem nada a ninguém, onde os heróis de ontem, hoje são condenados e julgados pela gesta heróica e. o servil e corrupto de ontem, é hoje herói e benfeitor ou salvador.

Está mais que evidente e comprovado de que a solução dos problemas da Guiné não passam necessariamente nas mãos dos políticos e nem reside tão só em partidos políticos, mas sim por todos nós. A dimensão do problema é mais transversal…na qual são convocados todos os guineenses sem distinção de raça cor e de origem social de tal modo que se desencadeie um novo modelo de pensamento; um novo pulsar Democrático…enfim! UM VERDADEIRO RENASCIMENTO.

Assim, e por isso, o Comité Abel Djassi, pertence-nos a todos. Cada Guineense em sua casa deve sentir-se revisto e participante neste projecto Nacional e  contribuir através de um manifesto, um texto, uma resistência a inércia que nos consome dia a dia, uma mensagem amiga ao próximo, um gesto de solidariedade, uma critica construtiva, se necessário uma manifestação em consciência. Só assim poderemos Libertar a nossa Guiné Adormecida.

Não podemos deixar cair o legado dos nossos mártires e heróis pela nossa dignidade, como Abel Djassi, Zain Lopes, Domingos Ramos, Rui Djassi, Pansau Na Isna, Titina Silá, Domingos Badinca, Irama, professor Tata, Bubacar Baldé e tantos outros que por essa dignidade foram atingidos pela bala inimiga na frente de combate ou na clandestinidade ou nas prisões da PIDE-DGS.

Também dos nossos heróis e mártires da resistência secular dos nossos povos à penetração  e dominação estrangeira, ainda não reconhecidos pelas instituições do Estado; tais como Okinka Pampa, Mundjur Baló e tantos e tantos outros

Vamos todos nós unirmos em torno do comité ABEL DJASSI, vamos constituir um movimento transversal, onde ninguém é visto pelas cores partidárias, étnicas ou religiosas; Onde a referência é a Guiné e os seus valores, onde o objectivo é REFUNDAR a Guiné e salvá-la do que sobre ela paira.




"NÔ LANTA NÔ FIRMA". NÔ RESISTE SUMA NÔ HEROIS”.


Para o lançamento do Blogue nada melhor do que um Poema de um incansável lutador pela liberdade da Guiné, que ainda muito jovem se envolveu na clandestinidade.

 Resistente como " PÓ DI BISSOLON", não deixou-se consumir pela inércia que nos consome cada dia que passa, ainda se encontra na vanguarda dos que pensam de que outra Guiné é possível, não esta de hoje.

 Um combatente pelo saber, porque sempre acreditou que o homem é totalmente livre quando " Conhece os fenómenos da natureza, sabe interpretá-los e sabe intervir neles para sua transformação em prol do homem".

 Combatente pela Democracia e liberdade de expressão. Nunca mais terminaríamos a apresentação do sujeito-combatente, porque são tantas categorias, adjectivos que o podíamos imputar.

 Mas, o melhor é você leitor desse blogue ler o poema em questão e tirar as suas ilações e conclusões.




KASISA DI KOLON NA MANGASON



Anos i rasa tchebem:
Bu kai riba di nos
bu molostra
No kai riba di bo
 bu molostra
Es  i se kombersa .
Pubis bo obi de!
Na se batamba
na se mandjuandadi
tuku-tuku ieren
sin sinhor; chefi.
La!...
Bardadi e malgueta
I ka ta kumedu el son

Si boka  kapliu 
fitcha.
Si  bu ka  fitcha 
gosi  gosi
Bu  na  dadu  pasadju
Pa  utru  mundu

Kilis  kuma 
Na no mar
Na  no  matu
Tubaron  ma  tchiu
Di ke   pis
Di   ke   bisilon
Kuma    elis  e  tubaron



Si   bu  pensa
Bu  sibi    piska o  Rema
Alas  na  rabatau  bida

Si  bu  fala
Bu  pudi   labur   o  montia 
Disna   badja  e   bibiu   odju

Na  no ruas
Na  no  estradas
Na  no  kasas
Na  no Tera
Renansa
Di    Tabernerus   ku  katchur-mangus
Ki   Finkadu
Na  kumpra-Kumpra
Na Bindi-Bindi

SI  bu  iara
Bu  sedu  Loseru   
Bu   sedu  Letradu
Bu sedu trabadjadur
Bu   N’gabadu
Alau  na  N’bera
O  ku  vistu    “extra-trestre”



Afadide!
Aonti
Lamberti-Kanenin
Yuli-yala
Katchur  di tugas 
 Aos
Kuma   chefi
Di  kombatentis.
Ala  lagartisa
Bida   lagartu  po?
Mar djumbuli.
Tchuba   di  3 di   Agustu di  59 
Torna  Konki  nu  porta.
Tiu Upadai  Gumis 
Kirsintinu   Korson

Botcho ? … 
Ku  rostu 
Di   sin   borgonha:
Kuma
Di kol  ka   bali
Petromar   Kila  bali
Pabia
Dikol  i  di  Pubis
Petromar   i  di  Siu
Estradas Na Kumpudu
Ku projetus
Di Tempu Di Ba Estin
Nhu Kuma El Ki Fasi    

N’faru!
Na fungulinti  kaminhu
Pa   sukura   bontadi di  pubis 
Na  farompa  di  mainanta  distinu
Kil  ka  na  sedu 
Na no Guine

Kada bidado
Um  bolo
Kada rabidado
Um  bolo
Na n’bemba di  pubis
Bariga di  meia
Ratu  sin kor.
Na findji
Paga  salário
Ku  dinhero ki  dadu
Na esquina di li
Na rabatal 
Na   mon  di  tarbadjaduris
Na esquina di  la
Na  mangason 
Di  bindi   arus  li
Di  bindi  gás  la
Di   bindi  kumbustivel
Ku   utrus  cusas
Na  kil  utru ladu
Kuma   si  mon  ma cumpridu
i kata  odjadu
Ma trani!...
I  ka ki  ki ta  kunfundi
Sintidu ba

Tiu  Sana Baio
konta elis:
Pubis i ka buru maradu
Pubis I Tole
Pubis sibi
Pubis odja
Pubis kunsi
Pubis na lanta
E na lanta
Pabia:
Mintida ta madruga

Ma!
I kata mansi

Ai di no tera
Ai no luta
Ai no libertason!?...

Fidjus di  tera 
Kuri  mundu
E  kastiga
E  muri
E  tira  tuga na tera 
ampus!...
Pueta   kanta:
“Badjus
Kasamentis
Ku padidas  
Odjadu”
Kansera kri flaka
Ma! 
 “Mangason  fasidu
Seu  iabri
Kentura  sintidu.”
“Dunu  diskisidu
 Ala  garandesa wuli-wulidu”.

Didi nalas salta
Ma e fika rabu
Tugas bai 
Kolons di tera fika

N´ntoni di olivera Salasar
Kil pirdi guera.
Karlos Salasar Junior
Kil rabu di santchu
Fika i  norostia, i norostia
Te na dia!
Ki ta rabata tera
Na mon di kombatentis
I na sardia
I na malkria
I na muntrusia
I na leusi
I na tchutchi tchutchi kombatentis ku kumpanher
I na dismereci pubis
Ku sumbia di sangui
Na kabesa
Ku nomi di Kabral
Na si boka di benenu
Fidju mal bensidu
Diabu di nfernu

Kuma kombatentis kilis ntentus
E ka sibi lei
E kruptu
E  teo-to
Elis i mercenarius
Na tera propi ki e liberta

Pa susega alma Satanas di salasar
I son pa djunki
Kurpus di kombatentis na tchon
Di tera ki e liberta
Sin dur
Sin piedade
Pabia…
Inspector Alas
Na peral
Pai I Dal Konta
Kinti - Kinti

Pubis kombatentis balenti
No lanta
No firma tchan
No finka pe
No kalsa no sapatu
Pabia
Si bu odja utru kalsa bu sapatu
Anta bu diskalsal nan
No lanta
Didi luta ka kaba inda
Tempu di diskansu ka tchiga
Bedjusa katen

No lanta
Sin arma
Pa mostra elis kuma
Tchebem di no tera
I ka di molostu
Pa mostra elis kuma
Tudu mankara i mankara
Ma kilis ki sai na um kaska
Ma sedu mankara

No lanta
Ki pa e sibi kuma
Anos i rasa mandioka
No rais bali bianda
Padja bali mafe
Po kila bali simentera
Pa djorsons di amanha

No lanta
Pa e sinti kuma
Anos i rasa tchuba
Si no kai riba di bo
Bu ka ta molosta
Bu ta nansi
Bu ta kirsi
Bu ta flura
buta padi
Anos i rasa tchuba
Si bu kai ripa di nos
Bu ka ta molosta
Labur ta bali
Kebur ta tem

No lanta
No sakudi maradura
No dismantcha nbuludju
Zaim Lopes
No da elis na duru
Ki  pa e sibi kuma
Fidju di utru
Kansadu mostra kaminhu
Ma di bo
Ninguin ka na puntau.

Pa e sinti kuma
Na  no  mar
Na  no matu
Pis  ku  bisilon
Ma  tchiu
Di  ke  tubaron

Na  no  tera  
Renansa di  pubis 
Ki firma

       
Na  no tera  i katen
Renansa di  “tabernerus”
Ku katchur-mangus

Na no tera
Salasar  katen  lugar
Ku  fadi  si kasisa

No ka na  sekedu
Djardjaridus  pa pera
Pa   bondadi di  “limarias”

Abo  ku bu  muntudu
Abo  ku  urdumunhu
dia o  dia…
Sal  so  ki   falta.
Si  abo i  rasa  manganasa
Bu  na  wuliwulidu
Bu na n’kadja
Na sur  ku sangui
Di  fidjus  di  tera 
Ki darmadu na e tchon  

Almas   di  kombatentis
Na  pu pe  na  pitu
Sin maina.

E tera  ki bu toma
Bu misti  feti-feti
Bu misti tari-tari
Dia ki na kai
Riba di bo

Bu na para fenti-fenti
Bu estrela na n’sombradu
Pa malgosidura
Di tchon di Guine

Kansare na n’bosau
Pa n’tindintiu kuma
Abo  i um fidenga
Abo i pis seco
Na bela mar
Pa kargantau djongagu
Sin alma

Kil  ora  uuuuuuuuu…
Ai!..
Bu na bida tata-flo

Kil ora
Bu na sedu
Sima  udju di tarafi
Na  burun-baran di  mare
Mare   riba
Mare bas
Alau nel…

Kil   ora
Djugudes  na  djinguiu
Manhotis  na  lundjisi di  bo
Falkos   na  trosa di  bo

Kil  ora 
Bu na  ronia  sin barkafon
Bu na  karmusa sin  djorson
Bu na  rema
Sin  kanua
Sin remo

Abo !...
Sin  tadju
Nin  rebes
Dufuntus  na  tira festa
Baloberus  ku  katanderas
Na badja
Susegu di pubis 
Ki   riba   tera
Mames  ku papes
Para  tchora  sangui!
Pabia anos ;
Anos.
Jovens  di Guine
tchebens di  tera
Tchubas  di  tchon
Mandiokas  di Abel djasi
No  rasa  dja  tersu
No lei  dja  Alcorao
No  mandji dja
No   finka urna
No  jura
Pa ki ma sagradu.
Tera  ten ki limpu
Bardadi ten ki fima
Na  pátria di kombatentis
Mames
Bo pembinu
Pa no pudi  kumpu tera
Gloria pa tudu herois
Ku martris di no tera




Kumite Abel djasi
Agosto 2011


Continua na próxima edição….
O que agora acabamos de transmitir constitui uma modesta contribuição para uma longa caminhada ainda a percorrer…
Estamos abertos a criticas, sugestões e  comentários e textos  de modo a melhorar e tornar mais abrangente e participativo este comité.
Até breve….